domingo, 1 de janeiro de 2012

PLANOS PARA 2012? PERSPECTIVAS? SÓ NÃO ESQUEÇA O INGREDIENTE PRINCIPAL


ABRAHAM SHAPIRO

“Caixa de Pandora” é uma figura bastante usada. Mas poucos a conhecem. Em grego, Pandora significa ‘aquela que tudo dá’, ou ‘a que tudo possui´. Segundo a mitologia, este foi o nome dado à primeira mulher, criada por Zeus, como forma de castigo ao homem por este ter roubado o poderoso segredo do fogo - que deveria ser exclusivo do "deus dos deuses". 
Contam que Pandora era dotada de graça, beleza, persuasão, inteligência, paciência, meiguice, habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Mas Pandora era também curiosa. E a lenda, preconceituosamente talvez, acrescenta que as sementes da traição e da mentira foram lançadas em seu coração.

Quando o primeiro homem que viu Pandora, tomou-a de imediato como esposa para si. Ele tinha em seu poder uma caixa mística que conservava em seu interior todos os males ainda desconhecidos sobre a face da Terra. Mesmo tendo advertido à mulher que não a abrisse, ela acedeu à atração de seus sentidos e, desgraçadamente, a abriu. No instante em que o fez, um vórtice medonho de males – mentira, doenças, inveja, pragas, vingança, guerra, ódio, morte e outros – saíram de dentro da caixa de modo tão assustador que, acometida por terrível medo, Pandora teve o ímpeto de fechar a tampa antes que o último item saísse do seu interior. Qual era este derradeiro mal? Era o poder de destruir a esperança. Dali por diante, os homens passaram a ser afligidos por todos os males que se conhecem. Mas, observe você, é desde os tempos de Pandora o conhecimento, crença ou intuição de que “a esperança é a última que morre”.

Não existe, absolutamente, poder externo que destrua a esperança do homem. Exceto ele mesmo.

Ao findar de um novo ciclo, todos estamos frente à oportunidade de reiniciar, de recontextualizar, reengenhar ou de inaugurar novas áreas e situações da vida. Falar de esperança não é só oportuno, mas imprescindível.

Tenhamos esperança! Junto dela, tenhamos também o desejo de superar todo mal. Podemos investir esforços em fazer tudo de novo, mas desta vez melhor. Perfeito não dá. Mas diante da possibilidade perniciosa de estagnar ou piorar, nossa escolha deve ser em favor do desenvolvimento e do progresso do bem.

A esperança não é só a última que morre. A esperança vive eternamente. Fé, planos positivos, projetos de reconstrução ou retomada, e principalmente quando pomos tudo isto em prática com obstinação, fazem de nossa esperança a força motriz da vida.

Seja lá porquê você esteja lutando ou o que pretende fazer, tenha esperança de que atingirá esta meta. Pense em coisas boas. Faça coisas boas. Mantenha a esperança viva.

Feliz Ano Novo!
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou             (43) 8814 1473      

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