sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Por que precisamos de líderes?



Você já se perguntou por que precisamos de líderes nas empresas?
 Em Liderança baseada em Valores (Editora Campus, 2009), que organizei junto com a professora Carmen Migueles em parceria com outros autores, acadêmicos e executivos, montamos uma coletânea de artigos que se propõem a indicar caminhos de construção das respostas para esta pergunta.

Para começar, acreditamos que líderes que agem baseados em valores são fundamentais para a produção e a entrega de valor e para a ação coordenada em cenários complexos e imprevisíveis. Entretanto, essa percepção da relevância da liderança baseada em valores aumentou apenas recentemente, quando os danos da meritocracia financeira, que premia resultados de curto prazo descomprometidos com a qualidade do trabalho e com a perenidade das empresas, se fez sentir em toda a sua força.

A dinâmica de apropriação de valor no curto prazo contribuiu para a destruição de elementos intangíveis fundamentais para a produção de valor sustentável nas organizações, gerando a necessidade de encontrar o elemento, o mecanismo ou processo que constrói, que desperta virtudes e resignifica o trabalho coletivo.

A liderança, então, pode ser criada por meio da excelência da governança de uma organização ou por meio da qualidade do pacto ético estabelecido entre as pessoas, que cria vínculos onde há forte percepção de justiça, significado, motivação para o trabalho e entusiasmo. Ela é exatamente o elo perdido das organizações contemporâneas que se deparam com o vazio produzido pelas novas configurações sociais e uma economia baseada em demandas de curto prazo, quebra de confiança e pelo predomínio de relações baseadas em trocas de interesses.

O líder que age baseado em valores é aquele que enxerga outras possibilidades e cria espaços de sentido, ética, realização e excelência onde a maioria das pessoas só enxerga espaços para pressão por resultados e redução de custos. É o indivíduo que, dizendo não ao fatalismo, à complacência e ao pessimismo, encontra espaços para a mobilização das pessoas na construção das alternativas possíveis e necessárias.

Na falta de outros indicadores de sucesso de curto prazo, temos usado a métrica financeira como medida e bússola. Com isso, destruímos as precondições para a produção de valor verdadeiro e sustentável. O líder que age baseado em valores é, de certa maneira, o antídoto para soluções de métricas fáceis. Evita a armadilha dos indicadores financeiros mais rasteiros e ocupa um grande espaço a ser preenchido nas organizações contemporâneas.

Autor:
Marco Túlio Zanini

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Eficácia deve ser aprendida – Textos de Peter Drucker (Fonte: Livro “O Gerente Eficaz em Ação” LTC Editora)

“A eficácia se revela crucial para o autodesenvolvimento de uma pessoa, o desenvolvimento da organização e a realização e a viabilidade da sociedade moderna.
O autodesenvolvimento do trabalhador do conhecimento é fundamental para o desenvolvimento da organização, seja uma empresa, uma repartição governamental, um laboratório de pesquisas, um hospital ou qualquer força militar. É o caminho para o desempenho da organização. À medida que os gerentes procuram tornar-se eficazes, estarão elevando o nível de desempenho de toda a organização. Eles elevam a visão das pessoas – dos outros e a sua própria.
A eficácia dos gerentes é nossa maior esperança para tornar a sociedade moderna economicamente produtiva e socialmente viável.”

(Fonte: O Gerente Eficaz)
“Uma das práticas do Gerente Eficaz é tão importante que vou considera-la como uma regra: Escute primeiro, fale por último.
Gerentes eficazes são muito diferentes em termos de personalidade, pontos fortes, pontos fracos, valores e crenças. Tudo o que tem em comum é fazer as coisas certas acontecerem. Alguns já nascem eficazes. Mas a demanda é alta demais para ser atendida por um talento extraordinário. A eficácia é uma disciplina. E, como qualquer disciplina, a eficácia pode ser aprendida e deve ser aprendida.”

(Fonte: “What makes na Effective Executive” – Harvard Business Review, June 2004)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Queime seu navio!



Quando Hernando Cortez há mais de 4 séculos aportou no país dos astecas, disse aos seus soldados: “Todo homem medroso volte embarcado para Cuba”. Este era o país de onde tinham vindo nessa expedição. Após o brado do chefe Cortez, houve um profundo silêncio!
Sabem o que fez Cortez para impedir que seus soldados voltassem acovardados? Depois de ordenar que todo medroso voltasse, e ninguém respondeu, ele ateou fogo aos navios. Não havia modo de voltar atrás. Os navios foram reduzidos a cinzas.
E aqueles poucos soldados empreenderam a conquista do México.
Conheci esta história acima a 8 ou 10 anos atrás e nunca mais ela saiu da minha cabeça, pois este é um exemplo claro de determinação, chega até ser um pacto com a decisão tomada.
Acredito que assim também deve ser conosco em nossas decisões, pois quanto maiores elas forem proporcionalmente serão a vontade de desistir e voltar para a zona de conforto. Porém se “queimarmos os navios”, ou seja, se de alguma forma cortarmos o vínculo com o passado e focarmos apenas no presente, só existirão duas alternativas: Perder tudo… ou vencer.
“Perder tudo” assusta muita gente e as deixam paralisadas, porém não podemos esquecer que esta é apenas uma das possibilidades, a qual através de um bom planejamento pode ser reduzida de forma significativa, por outro lado, a outra é VENCER.
Se planejamos algo, chegamos na conclusão de que esta é a melhor decisão e “queimamos os navios”, não temos porque temer, pois aos fazermos isto, já percorremos mais da metade do caminho.
Isto se aplica em qualquer decisão importante da nossa vida. Muitas vezes o que atrapalha é ficarmos olhando para trás e pensando que seria mais cômodo se estivéssemos naquela situação do passado, desta forma dividimos a nossa energia e foco.
Porém para aqueles que têm coragem de enfrentar o desconhecido e ultrapassar todos os desafios durante o percurso escolhido, estes sim terão direito a recompensa. A vitória!
Você já encontrou um amigo da adolescência que continua praticamente da mesma forma de quando vocês se viam com frequência? Pois é, pode ser que ele teve uma vida mais “tranquila” que a sua, porém hoje você tem muito mais experiência para contar para os seus filhos.
Em minha opinião, arriscar é viver… este é meu lema. Queimei meu navio esta semana, deixei meu emprego e agora dirijo o meu próprio negócio.
Queimem seus navios e tenham uma ótima semana!

Autor 
Alexandre Silva
Fonte: http://www.hsm.com.br/blog/2011/01/queime-seu-navio/#more-11325

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Al Pacino – liderança e motivação

O video abaixo mostra uma cena do filme “Um domingo qualquer”, onde Al Pacino dá um show em como motivar uma equipe e mostra a essência do espírito empreendedor, a luta de todo o dia para crescer.
Aproveitem a mensagem (e a ótima atuação do Al Pacino)!




quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Interagir fora da empresa com colegas ajuda a aumentar produtividade


Há quem considere o almoço com colegas da empresa ou a participação em happy hours uma imensa cilada. Contudo, de acordo com o headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Clayton Pinto, momentos como estes podem ajudar a melhorar a produtividade.
“São nos momentos de interação fora do ambiente de trabalho que as pessoas se conhecem um pouco melhor e, assim, por admirar seus pares, tenham uma razão a mais para trabalhar naquele lugar. Tenham orgulho do time e acabem aumentando a produtividade ”, diz.
O contrário, ou seja, não participar de consecutivos eventos, explica, pode acabar dando uma falsa impressão de arrogância e prejudicar a carreira do profissional tanto dentro como fora da empresa.

Contato
Além de ajudar na produtividade, a interação com colegas da empresa fora do ambiente de trabalho é importante para fomentar a rede de relacionamentos.

“Por isso, é importante cuidar da imagem nestes momentos e não fazer nada de forma exagerada, sobretudo nos happy hours, quando há bebida. Um comportamento inadequado nestes momentos pode marcar um profissional e fazer com que, no futuro, um colega deixe de indicá-lo para uma posição, pois tudo é questão de credibilidade”.

Além disso, orienta, para ter sucesso nos momentos de descontração, evite falar de assuntos polêmicos, como religião e política e, em hipótese alguma, fale mal de alguém da empresa. Contudo, alerta, esteja preparado para falar de trabalho, já que nessas ocasiões o assunto é praticamente inevitável.

Líder
No que diz respeito ao líder, o headhunter da De Bernt diz que, se ele for convidado, é importante participar. Neste caso, contudo, tanto líder como subordinados devem ter atenção redobrada ao comportamento, já que o primeiro serve de exemplo e os segundos certamente estarão de alguma forma sob avaliação.

Por outro lado, se o líder não for convidado, mas quiser convidar sua equipe, o ideal é que faça isso para comemorar uma meta atingida, por exemplo, algo que, inclusive, é considerado simpático pelos colaboradores.

Artigo Publicado em 10/01/2011
Site: Infomoney
Por: Gladys Ferraz Magalhães

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Zona de Conforto, se você quer fazer a diferença saia dela!


"Apenas os medíocres estão sempre no seu máximo." (William Somerset Maugham)

Temos que estar atentos para não cairmos na zona de conforto, pois ao confundirmos tranquilidade com zona de conforto adentramos num campo muito perigoso, para nossa carreira profissional e até pessoal.
Quando achamos que está tudo bem e que não temos mais com o que se preocupar aí é que mora o perigo. Pois nunca estamos tão bem como deveríamos e sempre temos que ter novos desafios para impulsionar-nos adiante.
Nossos planos e metas individuais (particulares) devem estar claros em nossas mentes, para que tenhamos objetivos e possamos trabalhar para atingi-los.
Devemos trabalhar com cenários para planejamento de carreira,  isso faz com que tenhamos metas a serem atingidas e gere em nós uma auto-motivação para atingir o cenário montado. Caso não ocorra o cenário A devemos ter em mente o cenário B que para este também devemos estar preparados.
Termos humildade para reconhecer nossas fraquezas e assim poder trabalhá-las, saber ouvir e fortalecer nossos pontos fortes são importantes para não cairmos na armadilha da zona de conforto.
No livro A Quinta Disciplina de Peter Senge nos fala sobre o domínio pessoal e mostra que as pessoas com alto nível de domínio pessoal nunca chegam lá, estão sempre a procura do seu melhor e de algo novo. Tem noção que não sabem de tudo e tem muito a aprender. Isso faz com que a pessoa fique longe da zona de conforto e quanto mais longe mais espaço para o aprendizado e crescimento você terá, pois aqueles que já sabem tudo e estão satisfeitos com o que tem, pouco irão aprender e pouco irão se desenvolver.
Essa historinha é bem conhecida de alguns, mas é muito interessante:
Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas.

Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca.

Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema as presas de pesca instalaram congeladores em seus barcos.

Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado, e é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos.

Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, "como sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam cansados e abatidos, porém, vivos.

Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.

Então, como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". Os peixes são desafiados.

"O homem progride, estranhamente, somente perante um ambiente desafiador". L. Ron Hubbard 
 If you want to make a difference, get out of it.

Autor: Fernando Pedro de Oliveira

Onde está a liderança?



 “A liderança está em todo lugar e não está em lugar algum”. Consultor questiona a banalização da função do líder nas organizações

Bem, a liderança está em todo lugar. E, exatamente por isso, não está em lugar algum. Pelo menos essa é a conclusão que estou chegando nesse momento. Pode parecer paradoxal, mas não pare de ler esse artigo, vou explicar melhor.

Curiosamente, a despeito de todas as teorias, ainda existe um grande misticismo em torno dos líderes. Ainda hoje vemos artigos questionando: liderança se aprende?. Muita gente fica se perguntando o que os líderes fazem, como pensam e como agem; e criando uma série de mitos.

O mais interessante é que as sugestões de muitos livros e artigos sobre liderança são simples e muitas vezes fazem até parte do senso comum. Alguns exemplos:

1) o líder deve inspirar, ter paixão;
2) deve ter boa comunicação, clareza, escuta ativa;
3) deve ser honesto, franco, inspirar confiança… e por aí vai.

Então, a pergunta que não quer calar: por que estamos enfrentando um apagão de líderes? A resposta eu não tenho, mas creio que resida no excesso de liderança. Meu caro leitor deve estar confuso novamente, mas é isso mesmo: excesso de liderança.

Hoje se exige liderança para tudo, aparece na descrição mesmo dos cargos mais baixos na hierarquia funcional/operacional. Para mim, isso causa uma banalização da liderança, o que faz com que deixemos de refletir seriamente sobre o seu papel estratégico.

Em outras palavras, se tivermos apenas caciques, não teremos uma tribo. Se todos forem líderes, ninguém será líder. Afinal, existe líder sem seguidores? Não.

Ao assistir Fomos Heróis, encontramos muitas lições de liderança. E quantos líderes temos no filme? Centenas, milhares? Poucos. Temos poucos líderes verdadeiros e que pensam em sua liderança, moldam suas atitudes e pensamentos de modo estratégico para conduzir os seus seguidores com responsabilidade para um objetivo definido e importante.

É isso que os líderes fazem: eles raciocinam a liderança, embora pareça que estão apenas agindo “naturalmente”. Podemos até nascer com características de liderança, mas ela precisa ser desenvolvida.

E a boa notícia: qualquer um pode aprender sobre liderança. E, com persistência e empenho, qualquer um pode ser líder. Mas a liderança precisa estar em posições-chave das organizações, senão ela não será efetiva. Para os céticos, que acreditam que liderança é algo nato e que não pode ser aprendida e dominada: Demóstenes.

Eu gostaria de concluir esse artigo enfatizando que a liderança não pode ser banalizada como uma habilidade qualquer. É algo que precisa ser pensado de forma estratégica, pois a liderança é uma faca de dois gumes: para o bem e para o mal.

Porém, eu não posso terminar sem deixar alguns caminhos para solucionar a questão que propus inicialmente: onde está a liderança? A liderança está em ambientes nos quais ela pode se desenvolver. Essa é uma mudança de paradigma. Não penso nos líderes como seres iluminados que vêm para virar a mesa e quebrar as regras, inspirando e conduzindo liderados por mares nunca antes navegados, rumo à conquistas antes tidas como impossíveis. Esses são pontos fora da curva.

A liderança que precisamos nas organizações é do dia-a-dia da vida corporativa. Sobreviver como empresa, como organização. E para isso precisamos de um ambiente de liderança saudável. O mundo já possui muitos chefiotas (Chega de babaquice! Robert Sutton), precisamos de ambientes colaborativos, sinceros e honestos. Ambientes nos quais exista confrontação positiva, como na Pixar (Como a Pixar promove a criatividade coletiva?). Aliás, confrontação é a melhor solução para conflitos.

Para finalizar, os resultados nem sempre refletem as competências e habilidades das pessoas. São pessoas, não recursos humanos. E o fator “aleatoriedade” está presente, principalmente nas empresas devido ao seu ambiente competitivo e concorrencial interno e externo.

Ou seja, nas palavras do renomado professor Leonard Mlodinow, não adianta demitir o técnico quando a equipe vai mal. Também não adianta demitir o CEO nem os líderes... é preciso investigar melhor os fatores de sucesso / fracasso e as competências das pessoas.

Talvez esse seja um bom início de história para começarmos a pensar melhor sobre os ambientes organizacionais e ter a liderança como um ativo estratégico que precisa ser pensado, planejado e implementado. E isto não somente por uma pessoa, mas disseminado nos pontos corretos e da forma correta dentro das empresas, mais ou menos como agulhas de acupuntura que aliviem a pressão de um mundo/mercado complexos e que direcionem as empresas de modo sinérgico em busca de um objetivo maior: transformar a empresa no porco-espinho de Jim Collins (Feitas para Durar).
Mário Henrique Trentim (Diretor da iPM Consult – Consultoria Inteligente. Professor e coordenador dos cursos de MBA da CEDEPE Business School em gerenciamento de projetos. Membro voluntário do PMI Pernambuco da Diretoria Adjunta do Chapter -  http://linkedin.com/in/trentim /mario.trentim@ipmconsult.ca)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Em busca de um norte

Por Marco Tulio Zanini e Carmen Pires Migueles, professores da Fundação Dom Cabral

Por que precisamos de líderes? Frequentemente, o conceito de liderança se confunde com o de fama, celebridade, prestígio e cargo hierárquico. É necessário buscar o seu real significado. E aí está: liderança é uma forma de poder que emerge da confiança recíproca entre líder e liderados, e não de uma determinação formal. Uma pessoa só se torna um líder se tiver o aval de seus liderados. Seu papel é ressignificar e criar sentido para o trabalho coletivo.

No livro que lançamos recentemente em parceria com outros autores, montamos uma coletânea de artigos que indica alguns caminhos para responder à pergunta primordial deste texto. Liderança Baseada em Valores (Editora Campus, 2009) apresenta a síntese do que cada autor pensa sobre o tema. Nele, defendemos a ideia de que líderes que agem baseados em valores são fundamentais para conduzir as empresas em cenários complexos e imprevisíveis. O que diferencia essa coletânea não é só o fato de reunir pessoas que acreditam na importância da ética e da ação baseada em valores. É, também, o fato de reunir autores que acreditam que esse é o fator que diferencia as grandes organizações das organizações comuns. A liderança não pode ser compreendida somente como uma qualidade pessoal ou como atributo de indivíduos específicos, mas como um conjunto de caminhos construído coletivamente - e que abre espaço para o novo. Esses caminhos podem surgir da excelência da governança de uma organização ou de um "pacto ético" entre pessoas em uma empresa. Algo, enfim, que sustente uma forte percepção de justiça, motivação para o trabalho e sentido.

Construir visões partilhadas da realidade é, hoje, um desafio essencial para o líder. A destruição das tradições, o culto ao individualismo e à liberdade, a defesa do pluralismo e o acolhimento da diversidade, entre outras mudanças de paradigma, reduziram as possibilidades de coerção direta de um ser humano sobre o outro. O engajamento, portanto, precisa ser construído. Mesmo para quem está empregado, há inúmeras formas de não cooperar - e elas ameaçam a sustentabilidade das organizações. Construir essa cooperação depende de dar um significado ao trabalho, de construir laços sociais entre o indivíduo e a organização (ou as pessoas dentro dela) e de perceber qual é o valor que a empresa produz para os clientes e para a sociedade como um todo.

A relevância da liderança baseada em valores aumentou ainda mais depois da crise, quando ficou claro que a meritocracia financeira descontrolada - que premia resultados de curto prazo descomprometidos com a qualidade do trabalho e com a perenidade das empresas - é capaz de fazer estragos. A solidez dos valores também provou ser essencial na transição da economia industrial para a do conhecimento, em que vigoram mecanismos de gestão baseados em consentimento e reciprocidade - distintos daqueles que se mostraram eficientes no passado.

Essas transformações apontam para uma direção: a necessidade de encontrar um processo que desperte virtudes e "ressignifique" o trabalho coletivo. A liderança baseada em valores é o elo perdido das organizações contemporâneas, especialmente quando elas se deparam com o vazio deixado pelas novas configurações sociais, tais como as demandas de curto prazo, a quebra dos laços de confiança e o predomínio das relações baseadas em interesses. Nossa experiência com diagnósticos estratégicos organizacionais mostra que essa é uma preocupação constante de gestores e dirigentes de empresas - que, cada vez mais, reconhecem a necessidade de motivar, despertar e criar sentido para as outras pessoas.

 
A liderança baseada em valores também torna as empresas mais eficientes ao reduzir os riscos da inconstância do comportamento humano. Ela motiva as pessoas a aportarem suas melhores ideias, contribuições e esforços adicionais no cumprimento de objetivos coletivos. Promove a coalizão e dá força à cooperação espontânea - que só é de fato espontânea quando existe uma relação de confiança mútua entre o líder e seus liderados.

Com valores sólidos, o líder age sobre a realidade simbólica do grupo. Ele consegue promover a unidade e definir um norte estratégico por meio do estímulo das virtudes pessoais de cada indivíduo. O líder reconhece que a formação do bom profissional não depende somente do domínio da boa técnica, e sim da construção de sua autoestima.

Motor do processo de mudança organizacional, ele move a ação coletiva espontaneamente, trazendo à tona o melhor de cada um. O resultado é que ele muda a realidade ao seu redor, aumentando os espaços de liberdade e formando indivíduos que se enxergam como capazes e responsáveis por conduzirem suas próprias rotinas e apresentarem seus resultados.

O líder com valores sólidos enxerga outras possibilidades e cria espaços de sentido, ética, realização e excelência onde a maioria das pessoas só enxerga pressão por resultados e redução de custos. É o indivíduo que, dizendo não ao fatalismo e ao pessimismo, mobiliza as pessoas na busca das soluções possíveis ou necessárias.

Na falta de outros indicadores de sucesso, temos usado a métrica financeira como a grande bússola das nossas organizações. Ao fazer isso, porém, nós destruímos as precondições para a produção de valor verdadeiro e sustentável. O líder que age baseado em valores é, de certa maneira, o antídoto para esse problema. Ele evita a armadilha dos indicadores financeiros mais rasteiros e ocupa um espaço crucial a ser preenchido nas empresas contemporâneas

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Diálogo Franco


Diálogo Franco

Segundo o dicionário Michaelis, Franco quer dizer aberto sem restrições, que diz o que pensa, sincero, não constrangido, espontâneo e generoso.
Esses são alguns significados dados a palavra “franco” e um diálogo franco entre líder e liderado como deve ser?
O diálogo franco entre líder e liderado deve possibilitar que sejam apontados os pontos fracos do liderado, para que juntos consigam eliminá-los ou minimizá-los.
Muitos líderes preferem evitar um diálogo franco, para evitar o conflito com o liderado. Mas dessa forma o prejuízo é maior, pois as pessoas muitas vezes não conhecem onde estão suas verdadeiras falhas e com isso não evoluem como profissional e como pessoa. Conseqüentemente o líder não evoluí como gestor e acaba prejudicando todo o processo.
Sabemos que não é uma tarefa fácil ser sincero e agir com franqueza, mas os líderes devem procurar criar dentro de suas organizações a cultura da franqueza e da verdade favorecendo a harmonia. Ter firmeza emocional é uma característica básica para um líder que busca o sucesso de sua equipe, o qual será também o seu sucesso.
Os líderes devem observar alguns fatores antes de ter um diálogo franco:
Primeiro deve-se perguntar, Estou querendo mesmo ajudar esta pessoa?
Como irei fazer o acompanhamento para que ela realmente entenda e melhore?
Quais as ferramentas que disponibilizarei para que ela possa buscar ser um profissional melhor?
Muitas vezes os líderes acabam dando feedback em momentos inoportunos que ao invés de usar a franqueza acabam usando a grosseria e com isso perdem a confiança das pessoas que sabem que naquele momento o diálogo não foi com a intenção de ajudar a melhorar a pessoa ou o processo e sim de punir ou até mesmo humilhar.
São cuidados que os líderes devem estar sempre atentos, para que todo um trabalho de criação da cultura não seja desperdiçado de qualquer forma.
“É preciso que os controles enfrentem os problemas de maneira sincera quando o desempenho é baixo. Sem análise das situações negativas, não haverá lugar para o aprendizado e, a mudança ou a adaptação organizacional estarão em perigo.”(Lawrence Hrebiniak)

Autor
Fernando Pedro de Oliveira
Twitter: @fernandopoliver



Os piores perfis para se montar uma equipe eficiente – Fuja deles!

O consultor Cláudio Tomanini, fala sobre alguns perfis profissionais problemáticos, como o bombeiro, ‘não dá para fazer tudo’ e o perfil da “Ema”. Leia mais!
Abrir uma empresa significa ter sob sua responsabilidade uma nova equipe cuidadosamente escolhida por você. Os métodos de escolha são diversos: dinâmicas de grupo, entrevistas, testes, redações entre muitos outros. Porém, não há nada mais claro do que observar o dia a dia de cada um dos funcionários para chegar a conclusões certeiras.

Por isso, decidi reunir aqui alguns dos perfis profissionais que, ao serem identificados na sua equipe, deverão passar por uma drástica transformação, ou, no pior dos casos, ir embora. São profissionais que não agregam nada de útil ou eficiente à empresa e poderão, sozinhos, levá-la ao fracasso. Fique de olho!

O Bombeiro

O bombeiro é aquele profissional nada organizado. Ele não planeja nada, corre de lá para cá, estressado e trabalha feito um maluco. Está exausto, quase tendo um infarto.

Se alguém lhe pergunta: “O que você está fazendo?”, indignado e desesperado ele nem responde, de tanto trabalho que tem pela frente, que nunca termina. Ele não planeja nem se prepara e depois de um dia de trabalho estafante, tem a sensação de trabalhar demais, sem atingir resultados.

E não vai atingir mesmo, porque é preciso trabalhar bem e direito, com planejamento e organização. Mas o bombeiro está ocupado demais para pensar nisso...

O perfil do “Não dá para fazer tudo”

Ele se sente um verdadeiro burro de carga. Não cabe mais trabalho nas costas dele! Como podem pedir mais e mais coisas para uma pessoa só?

Freqüentemente ele é visto andando e falando sozinho: “O chefe endoidou, não dá para fazer tudo!”. E assim ele só faz o que é possível, o que não deu para fazer, paciência.

O perfil do “É melhor não mexer”

Esse, normalmente, é aquele funcionário mais velho. Ele não gosta nada da ideia de trazer muita inovação para o trabalho e se justifica alegando que “É melhor não mexer no que está bom, porque se mexer vai feder!”.

Na verdade, esse profissional não faz a menor ideia de como ele, com a sua experiência e a sua idade, vai começar do zero. Em prol do seu bem-estar mental e psicológico, é claro que é muito melhor a empresa permanecer do jeitinho que está, até acabar como ele: obsoleta.

O perfil do “Isso eu já vi”

Geralmente é aquele profissional bem estudado e bem preparado. Tem MBA, fez ótimas faculdades e cursos no exterior. E por conta disso, nada para ele é novidade. Tudo ele já viu.

Palestras e Convenções são pura chatice, pois ele já viu tudo. No coffee break ele se encosta ao colega e comenta cheio de orgulho: “Isso tudo que ele falou eu já vi”. O problema é que existe uma grande diferença entre ver e fazer.

O perfil da “Ema”

Ele definitivamente não quer saber de se intrometer na vida da equipe. Para ele, é cada um por si. Pode ser visto cantarolando o bordão: “Ema, ema, ema! Cada um com seus problemas!”.

Ele é na verdade o verdadeiro problema para a empresa. Comprometimento com a equipe é uma das premissas básicas para se atingir o sucesso.

Cláudio Tomanini (Palestrante, consultor e professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas, autor do livro “Na Trilha do Sucesso”).
Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/os-piores-perfis-para-se-montar-uma-equipe-eficiente-fuja-deles

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Como melhorar a sua produtividade

Marta Campello
Professora da Fundação Dom Cabral 

Alguma vez você já teve aquela sensação de estar “enrolando” no trabalho, sendo pouco produtivo ou deixando de “dar o máximo de si”? Saiba que este sentimento é mais comum do que se imagina e nem sempre a culpa é do suposto “preguiçoso”.

Muitas vezes a própria empresa dispõe de condições pouco adequadas para o bom desempenho dos seus funcionários. Entre outros fatores, podemos destacar chefes despreparados ou, ainda, profissionais desinteressados pelas atividades desempenhadas diariamente.

Há pesquisas que indicam que as pessoas aproveitam apenas 85% do tempo total que dedicam ao trabalho. Ou seja, os profissionais estão realmente deixando de explorar ao máximo a sua capacidade ou o seu potencial para elevar a produtividade das empresas.

No entanto, a questão da baixa produtividade pode ser vista sob dois aspectos: o trabalho em si e o próprio trabalhador. Quanto ao primeiro, deve-se ressaltar que a gestão das empresas – por vezes confusas, mal estruturadas ou cheia de burocracias e procedimentos que não levam a lugar nenhum – podem interferir no bom desempenho dos processos. Nessas organizações, os profissionais não vêem muito sentido nas atividades que realizam e perdem rapidamente o interesse por suas funções.

Nessa categoria, estão também aquelas atividades que não agregam nenhum valor e que se não forem feitas não farão diferença. É comum, inclusive, quando questionadas sobre a execução de certas tarefas, as pessoas afirmarem: “mas sempre fizemos assim”.

O segundo aspecto compreende o fato dos brasileiros serem muito relacionais e gostar de fazer contatos interpessoais Reuniões para, por exemplo, compartilhar informações e estratégias agregam valor e podem contribuir para o comprometimento do profissional com a organização. No entanto, em excesso, podem tomar um tempo que poderia ser investido em produção. Até mesmo porque muitas reuniões são demasiadamente longas, perdem o foco ou são permeadas por assuntos paralelos como família, amigos e hábitos.

Para mudar essa situação e se tornar mais eficientes, as empresas devem rever seus processos e procedimentos. Por outro lado, as pessoas devem investir em suas carreiras, pois as organizações precisam de profissionais competentes para atuar em um mercado que tem se tornado mais complexo e exigente. Nesse sentido, é fundamental que as pessoas se identifiquem com o seu trabalho, o que pode gerar melhores resultados para a empresa e maior satisfação para os profissionais.

Também não resta dúvida que um bom gestor tem tudo para contribuir nesse processo, fazendo com que as pessoas compreendam o valor de determinada função ou atividade e despertando mais motivação para sua equipe.

Por fim, vale lembrar que, com a utilização da tecnologia, alguns fatores de dispersão, como sites de relacionamento ou ferramentas de interação social, estão disponíveis e podem ser acessados nas empresas. Além disso, com o fim das paredes e divisórias, os ambientes de trabalho são hoje espaços coletivos, onde há pouca privacidade. Assim, uma conversa ao telefone torna-se quase uma comunicação em grupo.

Não faltam motivos para a dispersão no trabalho, contudo é preciso reduzi-los para se garantir a produtividade e o bom resultado dos negócios. No atual cenário, as empresas precisam contar, sobretudo, com bons profissionais, focados nas suas atividades e comprometidos com a plena utilização de sua capacidade produtiva.

Fonte: http://www.fdc.org.br/pt/blog_pessoas/Lists/Postagens/Post.aspx?ID=5

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O que é liderança: As características de um líder

O texto se chama”A teoria dos 9 C’s – o que um líder deve ter como características”:



O que faz um líder

1- Um líder tem que mostrar Curiosidade. Ele deve ouvir pessoas que estejam fora do círculo do “Sim, senhor”.  Se ele não testa suas crenças e opiniões, como ele sabe que está certo? A falta de habilidade em ouvir é uma forma de arrogância. Isso pode parecer que ou você acha que sabe tudo, ou que você simplesmente não se importa.
2- Um líder deve ser Criativo, fazer algo que ninguém imaginaria, algo realmente diferente. O famoso pensar fora da caixa. Líder é administrar mudanças – não importa se você lidera uma empresa ou um país.
3- Um líder deve Comunicar. Eu não estou falando de fazer fofoca ou de soltar grunhidos. Estou falando sobre encarar a realidade e falar a verdade.
4- Um líder deve ser uma pessoa de Caráter. Isso significa saber a diferença entre certo e errado e ter coragem de fazer a coisa certa. Abraham Lincoln disse uma vez, “Se você quer testar o caráter de um homem, dê poder a ele”.
5- Um líder precisa ter Coragem. Presunção não é coragem. Falar alto também não é coragem. Coragem é o comprometimento de sentar numa mesa de negociação e falar.
6- Para ser um líder você precisa ter Convicção – um fogo dentro de você. Você tem que ter paixão. Você tem que real e profundamente querer fazer algo até o fim.
7- Um líder deve ter Carisma. Carisma é a qualidade que faz com que pessoas queiram ser suas seguidoras. É a habilidade de inspirar. Pessoas se inspiram e seguem um líder porque elas confiam nele.
8- Um líder deve ser Competente. Você tem que saber o que você está fazendo. Mais importante que isso, você precisa se cercar de pessoas que saibam o que estão fazendo.
9- Você não consegue ser um líder sem ter senso comum (common sense).
O maior C é de Crise. Líderes não nascem líderes, são criados. A liderança é lapidada em tempos de crise.



Luiz Piovesana (por líderes com 10 ou mais C’s)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O Guerreiro Gladiador - Motivacional

Este vídeo motivacional é baseado no filme Gladiador, já assisti diversas vezes mas cada vez que assisto tenho uma perspectiva diferente.

Convido você a assitir , não irá se arrepender!!!


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

8 passos para mudar sua equipe sem demitir ninguém

Consultor dá dicas para transformar seu quadro de colabores na equipe ideal sem recorrer a demissões ou contratações
Ter a equipe ideal de colaboradores é o segredo para o sucesso de qualquer empreendimento. Mas nem sempre é viável, ou mesmo necessário, recorrer ao mercado para fazer os ajustes necessários no seu time, especialmente em empresas de pequeno porte onde os recursos são escassos.
Algumas medidas simples podem ajudar o gestor a transformar seu quadro de colabores na equipe ideal sem recorrer a demissões ou contratações. Confira as dicas de Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas e autor do livro "Por que a gente é do jeito que a gente é?" (Editora Gente):

1. Conheça seus colaboradores
Conhecer o histórico de seus colaboradores e entender a personalidade de cada um é fundamental para montar um time de sucesso. Entender o que cada um pode trazer para a equipe e saber respeitar as suas limitações é fundamental. “Não é bom negócio cobrar e insistir em coisas improváveis. Por exemplo: se uma pessoa é tímida,. provavelmente a praia dela não é lidar com o público. O contrário também é verdadeiro: se você tem um funcionário super extrovertido, colocá-lo para trabalhar fechado num escritório será uma tortura. Não lute contra isso Pense em mudá-los de função ou de ambiente”, explica Ferraz.

2. Identifique os pontos fortes
A eficiência de um time depende da capacidade do gestor de tirar proveito das melhores qualidades dos seus colaboradores. Às vezes, até um defeito pode ser usado a favor da equipe. “Ter um funcionário muito teimoso, perfeccionista, mandão, falante, desconfiado ou qualquer comportamento que socialmente é visto como inadequado pode se tornar um ponto forte, se utilizado em tarefas que demandem estas características”, justifica o especialista. “O sucesso está em descobrir e aprimorar os pontos fortes de seus colaboradores”.

3. Encontre a função certa para cada um
Até o mais brilhante dos profissionais pode entregar resultados pouco satisfatórios se não for alocado à área que melhor explora seus interesses e habilidades. “Procure posicionar as pessoas onde elas possam usar seus talentos na maior parte de seu tempo. O perfeccionista gosta de organizar, o extrovertido de se relacionar, o dominante de comandar, o impaciente de acelerar”, define o especialista.

4. Saiba manter sua equipe motivada
Segundo Ferraz, as empresas têm basicamente quatro grandes moedas para oferecer a seus colaboradores e cada pessoa responde em diferente intensidade a cada uma delas. A primeira e mais óbvia é o dinheiro - salário, comissão, bônus por desempenho e outros mecanismos de recompensa monetária; a segunda é a segurança – fatores como estabilidade e bom ambiente de trabalho entram nesta conta; a terceira é o aprendizado – o conhecimento que a empresa proporciona por meio de treinamentos e do aprendizado adquirido no dia-a-dia trabalho; a quarta é reconhecimento - como a empresa premia o trabalho do profissional, seja com elogios públicos, promoções ou outras formas de recompensa. O uso de cada uma destas moedas deve se adequar ao perfil de cada funcionário - não há uma formula única. 

5. A prática leva à perfeição
Para ter uma equipe de sucesso, é preciso melhorar aquilo que já se tem de bom. Ferraz recomenda que isso seja feito através da “prática deliberada”, atividades explicitamente voltadas a aperfeiçoar talentos e melhorar o desempenho através da repetição. “Um grande talento sem o esforço do treinamento e da repetição não gera resultados. Muita prática deliberada significará melhor desempenho. Toneladas de prática deliberada resultará em excelência”, diz.
 
6. Defina metas e cobre resultados
Pode parecer óbvio, mas muitas empresas definem objetivos gerais mas se esquecem de estabelecer metas individuais. “Se você seguir os passos anteriores, terá o alicerce para cobrar metas mais agressivas. Explique os motivos e estipule metas de aumento de faturamento, aumento de margem e diminuição de custos”, aconselha Ferraz. Segundo o consultor, a maioria das pessoas consegue um desempenho 20% a 30% superior quando as metas são definidas em termos quantitativas e avaliadas mensalmente.
7. Premie os melhores
Se você quer motivar os funcionários mais talentosos e determinados da sua equipe, premie, reconheça e promova os melhores, independentemente do tempo de casa que possuam. “Isso provocará um ‘choque de gestão’ no time”, justifica Ferraz.

8. Dê o exemplo
As pessoas só acreditam em um programa de melhoria, se quem o proponha o segue rigorosamente. O exemplo vem de cima.
 

O PROBLEMA NÃO É MEU

Esse vídeo mostra a história de um problema com uma solução simples que se transforma em algo complicado de se resolver pela falta de comprometimento das pessoas.