quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Zona de Conforto, se você quer fazer a diferença saia dela!


"Apenas os medíocres estão sempre no seu máximo." (William Somerset Maugham)

Temos que estar atentos para não cairmos na zona de conforto, pois ao confundirmos tranquilidade com zona de conforto adentramos num campo muito perigoso, para nossa carreira profissional e até pessoal.
Quando achamos que está tudo bem e que não temos mais com o que se preocupar aí é que mora o perigo. Pois nunca estamos tão bem como deveríamos e sempre temos que ter novos desafios para impulsionar-nos adiante.
Nossos planos e metas individuais (particulares) devem estar claros em nossas mentes, para que tenhamos objetivos e possamos trabalhar para atingi-los.
Devemos trabalhar com cenários para planejamento de carreira,  isso faz com que tenhamos metas a serem atingidas e gere em nós uma auto-motivação para atingir o cenário montado. Caso não ocorra o cenário A devemos ter em mente o cenário B que para este também devemos estar preparados.
Termos humildade para reconhecer nossas fraquezas e assim poder trabalhá-las, saber ouvir e fortalecer nossos pontos fortes são importantes para não cairmos na armadilha da zona de conforto.
No livro A Quinta Disciplina de Peter Senge nos fala sobre o domínio pessoal e mostra que as pessoas com alto nível de domínio pessoal nunca chegam lá, estão sempre a procura do seu melhor e de algo novo. Tem noção que não sabem de tudo e tem muito a aprender. Isso faz com que a pessoa fique longe da zona de conforto e quanto mais longe mais espaço para o aprendizado e crescimento você terá, pois aqueles que já sabem tudo e estão satisfeitos com o que tem, pouco irão aprender e pouco irão se desenvolver.
Essa historinha é bem conhecida de alguns, mas é muito interessante:
Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas.

Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca.

Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema as presas de pesca instalaram congeladores em seus barcos.

Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado, e é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos.

Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, "como sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam cansados e abatidos, porém, vivos.

Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.

Então, como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". Os peixes são desafiados.

"O homem progride, estranhamente, somente perante um ambiente desafiador". L. Ron Hubbard 
 If you want to make a difference, get out of it.

Autor: Fernando Pedro de Oliveira

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