segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

AS COMPETÊNCIAS PESSOAIS DO SEU TIME



As coisas básicas são as que todos acabam esquecendo. Por isso, vai um lembrete. Na hora de contratar um funcionário, a empresa leva em conta suas competências técnicas. Mas no dia a dia, espera que ele tenha competências pessoais. E se ele não as tem, ela o demite. 

A pergunta que se faz aqui é: por que tão poucas empresas se preocupam em conhecer as competências pessoais durante o processo seletivo e se fixam tanto nos aspectos técnicos do candidato?

Dedicação, comprometimento e visão do futuro são as características que se consideram determinantes na escolha de um gerente. Acima de tudo, o gerente é responsável por identificar o potencial de cada funcionário de sua área e extrair toda sua capacidade produtiva. Mas ele sabe fazer isto por si?

Existem recursos ótimos no mercado. Um deles é o EV@ – Estudo dos Vetores de Atividade –, uma ferramenta gerenciada através da WEB que avalia os estilos comportamentais da pessoa com base na análise de competências. 

Algumas empresas avaliam constantemente seus funcionários na hora de fazer promoções internas e evitar, assim, contratações externas para um cargo de comando. Isto mantém a equipe motivada e valoriza os profissionais que vestem a camisa. Com esta avaliação as empresas conseguem gerir de modo eficaz as pessoas conhecendo o correto perfil de cada funcionário para alcançar seus objetivos e ajudá-lo a sentir-se útil na função que exerce. 

Voltando àquele gerente, ele precisa identificar o que motiva cada integrante da sua equipe. Quando a empresa o ajuda, fornecendo uma boa avaliação das competências pessoais dos membros de sua equipe, ele terá maiores chances de auxiliá-los a chegar ao potencial ótimo de trabalho.

Pense um pouco. Quantas pessoas boas estão no quadro da sua empresa e você nem sabe o que elas têm de bom. Quer mudar isto? Invista na avaliação de seu pessoal. Você verá que esperou demais para fazer algo tão bom e fácil.


Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou             (43) 8814 1473      

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Destino de um líder: da inexperiência a falta de paciência


Marcelo Ortega
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Nestes 15 anos atuando como treinador e consultor empresarial conheci muitos líderes natos e outros que se moldaram e se transformaram para serem capazes de ocupar o cargo de dirigente ou gerente de equipes. Se pensar que falo para aproximadamente 20.000 pessoas em média por ano, devo ter tido a oportunidade de conhecer dezenas ou centenas de pessoas que comandam o jogo chamado mundo dos negócios. Uma característica muito comum entre estas ilustres figuras é que a maioria era do baixo calão de sua ou de outra empresa e suou muito para estar no comando. Em geral, antes de ser promovido ao cargo de chefia, o líder de sucesso fracassa, pensa em desistir, sente-se inseguro e ao contrário do comportamento normal entre as pessoas, ele ainda assim, vai em frente e muda os meios para justificar novos fins. O bom liderado pode se tornar um péssimo líder, isso é muito comum. O importante neste momento é que você perceba que inexiste uma metodologia de preparo de um lideres na grande maioria das empresas. O gerente é aquele que entende do negócio, teve ou almeja ter cargo de liderança e aparentemente a empresa acha que ele sabe como conduzir a equipe. Como não existe incubadora de maturidade e de atitude, nem os novatos e muito menos os mais experientes atingem esse patamar se falharem. Muitas empresas têm programas sérios de desenvolvimento, mas a grande maioria foca só o lado técnico e não cria uma cultura de aperfeiçoamento comportamental e de novas habilidades. Baseado nisso, defini descrever 03 fases do líder de uma equipe, para que faça uma auto-análise e veja como pode agir para obter melhores resultados:

Primeira fase: O novato

O gerente novo, recém-contratado ou promovido. Nos dois casos encontra resistências na equipe, muitos queriam ocupar o seu lugar. É comum também ele ter de enfrentar problemas de insubordinação daqueles funcionário/colaboradores que têm mais tempo de empresa. Possivelmente terá que tomar medidas objetivas de disciplinar ou até demitir e, consequentemente contratar novos profissionais com assertividade. Ou seja, vida dura.
O novato tem características, no entanto que são essenciais, como a força de vontade, o seu entusiasmo altíssimo e o sabor de ter sido prestigiado pela empresa lhe fazem vencer estes problemas.
No entanto, o tempo passa e o novato deixa de ser o tal e precisa aparecer, pois não mais que três meses será a tolerância da empresa em ver os resultados. Por exemplo, um vendedor sem vender durante este tempo, quando chega a isso, normalmente é demitido. Por isso cabe ao líder tomar a decisão e se responsabilizar por sua equipe. Implementar ações eficazes e fazer com que as pessoas reajam bem muitas vezes leva tempo. A liderança é poupada de desgastes e pressão quando demostra algumas atitudes e perspectivas que convençam a direção de sua empresa.

Segunda fase: O Comandante

Esta é a fase ideal, o gerente comandante que fazendo analogia com aviação, aquele que sabe que todo avião precisa dar uma corridinha na pista para decolar e depois precisa de intensa gestão e controles para que tudo corra bem. O líder de sucesso está sempre no comando, mesmo quando ainda é novato na função gerencial, de supervisão, coordenação ou direção. No início é preciso correr, pegar o ritmo e velocidade adequada para atingir o céu de brigadeiro. Muita autodisciplina, reflexo, preparo, inteligência e competência é que fazem quem embarcou se sentir tranquilo. Um ex-liderado que assumiu a cabine de comando quando demonstra não ter o preparo adequado e faz algo de improviso, aquilo que as pessoas consideram apenas o “basicão” , perde o respeito e o direito de liderar.
Já vi muito gerente comandante que fez um super trabalho com a equipe e por seus resultados, se tornou diretor, sócio ou dono da empresa. O contrário é verdadeiro, mas se comparar com piloto de avião, um trabalho mal feito é fatal e não tem volta. Por isso que não adianta se propor ao comando, sem ter segurança que saberá correr, decolar, enfrentar turbulência e pousar com segurança garantida.

Terceira Fase: O intolerante

Quando se está muito tempo no comando, a frente de equipes ou de muitos funcionários, fatalmente o líder perde sua paciência com algumas coisas. Contratar, treinar e gerenciar não é algo fácil e precisa de absoluta disponibilidade e preferência por fazer sempre mais e mais. Quando uma pessoa ascende de posição na empresa especialmente, quando atinge um cargo mais alto de liderança, muitos não querem mais fazer tudo aquilo que ser líder envolve como o fato de treinar pessoas e re-treinar e ainda ver casos que surtem efeitos. Recomeçar é preciso e ainda ter consciência que o líder é que responde pela execução dos planejamentos estratégicos da empresa, formação de equipes, atingimento de metas, treinamento, motivação, gerenciamento e resultados. Uma das coisas que mais irrita o gerente na fase intolerante é a grande parte de uma equipe que fica no nível médio de resultados, na mediocridade. Tem pessoas que insistem em dar desculpas, reclamar e não atingir metas e desempenho. No passado, como comandante, o gerente detectava os maus exemplos e fazia um trabalho específico para minimizar o espaço entre eles e os que trabalham mais e melhor. No entanto, a paciência se esgotou, como vejo acontecer em muitos casos, e o líder agora é intolerante e está cansado de “rezar a missa” e fazer o jogo duro e repetir discursos e ações de treinamento e motivação. Neste caso, se o líder já ocupa um cargo de direção ou é o dono da empresa, o mais recomendado é perceber que nao é mais ele que deve fazer esse papel. Sua empresa precisa crescer e ter um novo comandante para isso. Com o tempo, viramos atletas de 100 metros rasos, não ganhamos mais em maratonas. Liderança de sucesso é reflexo de dedicação contínua. Então como se manter no comando sem perder o emprego nem a paciência?Uma empresa que se preze, não contempla líderes que não estejam aptos a ocupar o cargo. Isso significa que se o cargo de líder é seu, você deve ter competência para isso. Alguém viu em você algo especial, potencial, bem interessante se decidiu nomear você. Agora separe cargo funcional da sua virtude de liderança, pois ser gerente não quer dizer que será um líder de sucesso. Seus talentos e habilidades são natas e inatas, acredite a maioria dos talentos e habilidades que irão lhe servir para gerenciar são habilidades que irá desenvolver quando assumir o cargo. O grande papel do líder é ser responsável, capaz de fazer as pessoas mais produtivas e eficazes e sobretudo formar outros líderes, esse é o segredo. O gerente, diretor e dono que permanece no comando, é aquele que quando era iniciante focou a maior parte de seu tempo na aprendizagem de métodos de liderança e gerenciamento, bem como, técnicas de planejamento, comunicação, delegação e monitoramento, não é aquele que se considera insubstituível, que portanto ao ver é impromovível. O líder comandante é aquele que evolui de forma contínua e descentralizadora. Líderes independente de tempo ou sentimento, encaram conhecimento é como água, é até água, quando fica parada estraga. Meus grandes mentores me ensinaram que líder é aquele que age, inspira, decide, trabalha, educa e forma pessoas. Assim criam vínculos e lealdade para um dia, serem promovidos e substituídos com sentimento de vítória.

Abraços,

Marcelo Ortega

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Seja inovador e vença o jogo da liderança


por Redação Liderança

Você é um líder que está sempre em busca de novas idéias e aprendizado constante? Encara os desafios e aceita as derrotas como uma forma de experiência? Excelente! Saiba que essas características fazem toda diferença na sua liderança, pois é sempre bom estar atento às mudanças e buscar a inovação constantemente. É justamente sobre isso que trata a obra O Jogo da Liderança, escrito pelo CEO da Procter & Gamble, A.G. Lafley, em parceria com o palestrante e consultor de negócios, Ram Charan. 

De acordo com o livro, jogar o jogo da liderança melhor que seus concorrentes e mudá-lo quando necessário é imprescindível. E a inovação é a parte central do impulso para que seu negócio vença esse jogo. 

Para ser um líder inovador, existem três responsabilidades básicas: 

1. Ter um comportamento exemplar com coragem, curiosidade e abertura para novas idéias. 
2. Desempenhar um bom trabalho para fazer as coisas acontecerem mesmo com os desafios do dia-a-dia. 
3. Aprimorar suas habilidades pessoais. 

Aprimoramento – Se você já tem essas três características, parabéns! Mas se não as possui e o seu objetivo é desenvolver uma liderança inovadora, comece aprimorando aquilo que você já faz. “Um bom líder operacional se torna um líder de inovação por meio da combinação correta de coaching, experiências e oportunidades de aprendizado que desenvolvem o senso crítico e habilidades em inovação”, afirmam os autores. 

Agora, suponha que você conseguiu se destacar e ganhou o título de líder inovador. Saiba que a missão continua, os riscos aumentam e surgem cada vez mais dúvidas. O melhor é estar preparado para isso, lembrando que coragem e bom senso são propósitos que sustentam pessoas que passam por desafios e incertezas do cotidiano. “Os líderes da inovação não temem riscos e sabem como identificá-los, defini-los e gerenciá-los nem têm medo de falhar, já que o fracasso pode ser uma importante fonte de aprendizado. Por isso, eles experimentam e testam”, comentam. 

Inspiração e confiança – Nunca esqueça de que não adianta inovar se sua equipe não estiver apta às mudanças e preparada para esse jogo de competitividade. E o preparo começa através da sua inspiração como líder. “Os líderes da inovação inspiram e redirecionam a energia emocional dos trabalhadores tanto em equipe quanto individualmente. Eles sabem quando encorajar um grupo a parar e investigar mais a fundo para se certificar de ter levado em consideração todas as possibilidades”, dizem. 

Afinal, nenhuma equipe pode funcionar e alcançar resultados sem uma liderança confiante. Por isso, você deve inovar, motivar e inspirar todos os colaboradores a fim de conseguirem juntos o mesmo objetivo. “Com o tempo, os líderes inovadores aprendem e desenvolvem a confiança para lidar com o risco e fracasso inerentes à inovação. Eles são intelectualmente honestos no diagnóstico das causas tanto do fracasso quanto do sucesso”, explicam. 

Inove! – Você viu que líderes inovadores obtêm êxito no jogo da liderança. Para que você também tenha esse diferencial, aplique algumas dicas. 

» Aprimore suas habilidades de liderança. 
» Seja corajoso, curioso e receptivo às novas idéias. 
» Apesar das dificuldades cotidianas, faça as coisas acontecerem. 
» Inspire e encoraje sua equipe à mudança. 
» Tenha confiança para lidar com o sucesso e fracasso inerentes à inovação. 

Colaboração: Cristiane Dias