terça-feira, 4 de outubro de 2011

A DESMOTIVAÇÃO NO TRABALHO




ABRAHAM SHAPIRO

Façamos uma rápida avaliação. Que tipo de colaborador você tem sido na sua empresa? Você está entre os que vão ao trabalho e fazem apenas o suficiente para continuar empregados? Ou entre os que têm ousadia para inovar?

Uma consultoria norteamericana, com filial no Brasil, acaba de concluir pesquisa revelando que 31% dos funcionários estão acomodados no emprego. O estudo, que define esses profissionais como "inefetivos", foi feito com 260 mil trabalhadores de 85 empresas de todos os setores - indústrias de base, de transformação, serviços, setor público e terceiro setor.

“Inefetivos” são os trabalhadores que entregam menos do que podem. Não se sentem engajados com a empresa e acham que não dispõem de suporte necessário para desenvolver suas atividades. Esse tipo de trabalhador costuma permanecer na organização por causa do salário e até porque gosta dos colegas. Ele vive uma "aposentadoria mental", e mesmo com responsabilidades, não tem sonho de crescimento e nem investe na sua formação ou qualificação.

A desmotivação é o que empurra o profissional para a acomodação. Ela é detectada em todas as áreas, níveis hierárquicos e idades. Em muitos casos, a organização não oferece possibilidades de crescimento e o retorno, inclusive financeiro, não é o esperado pelo funcionário, que começa a ficar desestimulado. Geralmente ocorre quando o trabalhador tem de quatro a cinco anos de empresa. É quando ele se acomoda na empresa e na carreira.

Ao identificar um profissional acomodado, o gestor tem como reverter a situação. Deve, por exemplo, propor mudança de área. A empresa também pode contribuir por meio de algumas ações, como comunicar com transparência os rumos do negócio, passar visão otimista à equipe e oferecer maior autonomia ao funcionário.

A solução, porém, está nas mãos do profissional. Jogar a culpa e a responsabilidade na empresa não é a melhor saída.

Se isto é o que se passa com você, pergunte-se o que pode fazer para mudar o quadro. Leia, faça um curso de reciclagem, contrate um coaching, mas dedique-se à cura deste mal profissional, pois, não é a empresa que está com problemas, e sim você.

Mude-se para promover mudanças externas. 




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