quarta-feira, 8 de junho de 2011

O saber útil é o “saber como” e não o “saber que”…

 
A informação é condição necessária, embora insuficiente, para alcançar a efetividade.

Durante nosso desenvolvimento descobrimos uma forma própria e única de aprender a aprender. Cada um de nós sabe um roteiro, um caminho, um truque que no momento de aprender é o seu preferido e sempre o repetimos.
Por outro lado, existem inimigos do aprendizado que dificultam nossa velocidade durante o processo e costumam impactar também nas nossas emoções. Quem se assusta com eles e se retira, jamais alcançará o conhecimento.

Podemos identificar alguns inimigos do aprendizado como: cegueira, medo, vergonha, vitimização e orgulho…

A cegueira: É impossível iniciar o caminho do conhecimento sem ter consciência do não saber. O cego não sabe que não sabe e, portanto, está preso na ilusão de que não tem nada para aprender

O medo: A auto-estima do sabe-tudo é muito frágil. Revelar sua ignorância e incompetência poderá destruir sua imagem. Por isso, prefere sofrer (e causar sofrimento) a admitir sua necessidade de aprender.

A vergonha: O medo do ridículo sempre assombra o aprendiz. Ao tentar novos comportamentos, suas ações serão incômodas, inoportunas e até cômicas. Se não é capaz de suportar a demonstração constante da sua incompetência, ele abandonará humilhado, o caminho do aprendizado.

A vitimização: É muito mais fácil atribuir as dificuldades a fatores externos. Quando coloca “lá fora” a cauda dos problemas, a pessoa se sente livre da responsabilidade de aprender.

O orgulho: Pedir ajuda implica em reconhecer uma necessidade. Dar a permissão para receber instrução implica ceder autonomia. As pessoas que se baseiam seu orgulho pessoal na ilusão de onipotência e independência caem na armadilha desse “inimigo”.

Faça uma reflexão sobre as suas últimas experiências e dificuldades em aprender. Quais desses inimigos – cegueira, medo, vergonha, vitimização e orgulho, foram os mais presentes?

E aqui vai uma Dicaduka: A paciência é um dos melhores antídotos contra os inimigos do aprendizado. Como dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade “Entre a raiz e o fruto, há o tempo
Mochila nas costas e até a próxima trilha!
Paulo Campos / 2011.06.04
@pvcampos10 ou pvcampos@terra.com.br

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