sexta-feira, 25 de março de 2011

Os líderes são cada vez mais jovens


Por Fábio Mazotto

A geração Y já chegou no TOPO.
Não importa quando e como, mas é bem provável que as empresa já tenham em seu quadro líderes estratégicos que nem eram nascidos quando estas foram criadas.
A dúvida principal não é quando isso irá acontecer, mas sim como os executivos, os sócios e ou como a gestão irá lidar com esta liderança que vem de uma cultura completamente diferente. É necessário entender que os jovens estarão nas mesas de reunião cada vez mais cedo e talvez eles sejam a maioria. A empresa precisa estar pronta, fazer a Gestão da Mudança para entender e administrar a Gestão da Sucessão que deve ser concebida, aceita e planejada (de preferência).
Alguns dos líderes de mais idade, porém modernos, estão usando todo lado positivo desta construção, gerenciando a ansiedade, a “iniciativa”, às vezes em desencontro com o planejamento, para aproveitar a criatividade, a inovação e a capacidade de comunicação desta geração. Estes líderes serão os primeiros a perceber que INVESTIR em GESTÃO DE PESSOAS é muito melhor do que os gastos em recuperação do tempo e espaço perdido.
Em estudo recente publicado no Portal Exame, feito entre mais de 550 profissionais nascidos a partir da década de 80 (a geração Y) já existe a afirmação de que 20% dos jovens que trabalham em grandes empresas no Brasil já ocupam cargos de liderança. É normal perceber que o acesso a informação, conhecimento e formação, e a condição de utilização das novas tecnologias permitem a este público uma facilidade na construção da carreira. É importante destacar que naturalmente isso está acontecendo com o crescimento de empresas de tecnologia e do uso destas tecnologias em empresas de todos os segmentos e mercados.
Já existem vários cases de carreiras bem sucedidas para Diretores e até de Presidentes de grandes empresas no país, antes dos 40 anos. Isso certamente é a ambição de muitos jovens e eles estão se formando para isso, porém este momento requer um cuidado extremo por parte das corporações e suas gestões, pois é preciso entender o que é fundamental além da formação acadêmica, dos currículos internacionais e habilidades técnicas. A liderança de um negócio requer habilidades comportamentais e gestão estratégica de equipe e de resultado. É importante planejar. É necessário utilizar o aprendizado da experiência, embora a conquista da experiência já não signifique “todo o tempo” que significava antes.
Isso apenas comprova que o pensar moderno e o planejar GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS demanda dos gestores e das empresas um entendimento ainda maior das culturas, uma capacidade ainda maior de desenvolver projetos de formação do conhecimento, de preparação das pessoas que serão lideradas por estes “jovens” e o desenvolvimento da capacidade de gerenciar este conhecimento novo, das novas lideranças, para fazer do seu líder o perfil que o seu negócio precisa para atingir os resultados pretendidos.
É uma GESTÃO ESTRATÉGICA de Pessoas, de Líderes, de Mudança, de Comportamento, de Negócio, de Sucessão. É o entendimento e “gestão do novo” para cumprir novos e sustentáveis resultados.
Fábio Mazotto
Fonte de Leitura: Portal Exame, reportagem “No topo antes dos quarenta” e “O poder nas mãos da Geração Y"

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