quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

10 erros dos líderes novatos


Os jovens profissionais estão se tornando gestores cada vez mais cedo. Conheça as falhas mais comuns entre os novos chefes e saiba como corrigi-las
Camila Mendonça (redacao.vocesa@abril.com.br)   | Edição: Murilo Ohl /  10/12/2011




Nos últimos anos, o mercado de trabalho no Brasil vive a seguinte situação: com a economia em crescimento, abriram-se vagas e faltou gente qualificada para preenchê-las. A maneira que a maioria das empresas encontrou para resolver essa questão foi promover seus jovens mais bem avaliados internamente para ocupar as novas posições.

Essa solução tem dois efeitos positivos para a companhia que a adota: ela consegue preencher o posto vazio e, ao mesmo tempo, dá um aumento ao funcionário promovido, o que ajuda a retê-lo num momento em que o mercado está atrás de gente. O problema desse processo começa a ser sentido de forma nítida agora: há muita gente imatura em posição de liderança. "Vivemos a fase do profissional em sua primeira vez: primeira vez gerente, primeira vez diretor, primeira vez presidente", diz Marcelo Cuellar, headhunter da Michael Page, empresa de recrutamento de executivos.

A sucessão dos cargos de gestão sempre aconteceu nas organizações. A diferença é que agora esse movimento se dá numa escala e numa velocidade sem precedentes no país. O resultado da inexperiência dos líderes é uma gestão mais exposta a erros, que são inerentes ao aprendizado, mas se tornaram mais corriqueiros.

"Líder você não pega na prateleira", diz Marcelo Cuellar. "Se as empresas estão colocando inexperientes em postos de comando, têm de estar dispostas a pagar um preço e a conviver com falhas."

Obviamente, não é dado aos líderes tempo de maturação na posição, o que faz com que aprender na prática seja a única alternativa para os funcionários recém-promovidos. "As companhias não se prepararam adequadamente para esse crescimento", diz Janaína Ferreira Alves, coordenadora de pós-graduação do Ibmec, escola de negócios do Rio de Janeiro.

"Os profissionais que hoje estão ocupando pela primeira vez cargos de liderança normalmente tiveram uma ascensão acelerada, o tempo natural da carreira não foi respeitado, e isso tem consequências." Mesmo com pouca experiência na cadeira de gestor, é possível corrigir as falhas.

A VOCÊ S/A ouviu chefes que assumiram cargos de liderança há pouco tempo e já aprenderam algumas lições. Também foram consultados especialistas em gestão de pessoas, liderança e recursos humanos. Esses profissionais apontaram os dez principais erros (e suas soluções) cometidos por gestores novatos. Confira.


1 O problema

Baixo foco em pessoas 
Um dos principais problemas de líderes jovens é a dificuldade de gerenciar pessoas, segundo todos os especialistas consultados. "É um erro acreditar que ser gestor é ser o técnico dos técnicos", diz o coach Silvio Celestino, de São Paulo. "Eles se esquecem das pessoas e lideram pela pressão, colocando em risco a questão da qualidade de vida deles e da equipe", diz Vera Martins, professora do curso Liderança Assertiva da Fundação Vanzolini, de São Paulo.

A solução 
Olhe para o lado Para gerir pessoas, dizem os especialistas, a solução é olhar para o lado e prestar atenção no que dizem e querem os subordinados. Tratar todos com respeito e educação é fundamental. Cursos de liderança, livres ou oferecidos por instituições de ensino, abordam o tema gestão de pessoas e até podem ajudar. "Eles amenizam as falhas, mas não resolvem o problema", diz Marcelo Cuellar, da Michael Page.



2 O problema
Não ter propósito de carreira
Erram os líderes que assumem o posto por status e salário. "Esse, com certeza, é o pior erro que o gestor pode cometer", diz Silvio Celestino. Para ele, quem lidera de olho na conta bancária não consegue

A solução 
Defina o que você quer Ter uma meta é importante em qualquer momento da carreira. Se a ideia é ser gestor, veja como alcançar o objetivo da melhor maneira possível para a sua trajetória profissional, avaliando o que ainda é preciso desenvolver para conseguir o que quer.



O problema
Descuidar-se da comunicação 
Comunicar-se bem é uma obrigação do gestor. Ele é o responsável por traduzir para a equipe a estratégia da empresa. Quem falha nesse quesito terá problemas de desempenho. "Eu falhei ao tentar fazer mudanças de gestão sem alinhar com meus sócios", diz Gustavo Gomes, de 33 anos, diretor executivo do Grupo Núcleos, de clínicas médicas. "Teria gastado menos energia se tivesse identificado algumas pessoas-chave para me ajudar nesse processo."

A solução 
Seja transparente "Ouvir e dar abertura para as pessoas exporem ideias é imprescindível", diz Taís Amaral, professora de pós-graduação da Trevisan Escola de Negócios, em São Paulo. Comunicar claramente aos subordinados os passos que a organização dá faz do líder uma referência. "Se as coisas não estiverem bem, diga que não estão bem", diz Janaína Alves, coordenadora de pós-graduação do Ibmec.



4 O problema 

Comprometer-se demais 
Por insegurança ou ambição, o jovem líder pode assumir prazos e outros tipos de compromisso sem saber se pode cumpri-los. No passado, o economista Sacha Dowek, de 32 anos, gerente comercial da Adina, importadora e produtora da indústria têxtil, prometeu a clientes prazos que dificilmente conseguiria arcar. "Foi ingenuidade", diz. Hoje, com três anos na gerência da área comercial da empresa, Sacha aprendeu o valor de pensar a longo prazo. "Sou menos impulsivo", afirma.

A solução
Visualize o futuro "Comprometer-se além da conta é um erro quase inevitável e faz parte do perfil do jovem", diz George Stein, gerente de programas abertos do Insper, escola de educação executiva. Por mais tentador que seja, diga "não" quando não tiver certeza. "Planejando, o risco de errar é menor", avalia George.


Compromisso demais 





[ SACHA DOWEK, 32 ANOS, GERENTE DA ADINA ]
Em seus primeiros passos como gestor, o economista Sacha Dowek, gerente comercial da Adina, importadora e produtora têxtil, do Rio de Janeiro, assumiu com clientes compromissos que no fundo ele sabia que não poderia cumprir. "Hoje, tenho mais consciência", diz ele.


5 O problema
Comportar-se como um colega
Dois sentimentos distintos podem surgir quando se alcança um posto de liderança: arrogância ou condescendência. O medo de perder a amizade daqueles que, até então, eram seus pares é o que mais acomete líderes jovens, acredita Taís, da Trevisan.

O receio faz com que eles deixem de fazer cobranças mais pontuais para tentar ser vistos como colegas. "Via mais o lado do colaborador do que o da empresa e cheguei a me exceder com um superior por isso", diz Renata Honorato, de 29 anos, gerente de vendas e marketing há dois anos do E.Group, rede de pousadas e hotéis de luxo.

"Fui solidária demais." Quando teve de demitir duas pessoas a pedido da empresa, sob a justificativa de corte de pessoal, Renata sofreu. "Fiquei até doente."

A solução 
Equilibre os dois pratos da balança Quando um colega assume um cargo de chefia, ocorre uma mudança na relação de poder, o que pode gerar atrito. O líder deve mostrar que tem seus valores e que eles estão alinhados aos da organização.

Como fazer? Preservando a coerência entra a fala e a ação no dia a dia. Manter o equilíbrio entre as crenças pessoais e considerar as necessidades da companhia e dos subordinados são os principais passos para evitar o estresse pessoal e na relação com a equipe.


Amizade com a equipe 

[ RENATA HONORATO, 29 ANOS, GERENTE DO E.GROUP ]
Há sete anos ocupa cargo de gestão. Há dois, assumiu a gerência de vendas e marketing do E.Group, rede de pousadas e hotéis de luxo. No começo, tomava partido dos funcionários. "Fui solidária demais."


6 O problema 
Focar apenas em resultados
Um líder que fica de olho apenas no fim do processo, que na maioria dos casos são metas financeiras, tende a criar atalhos para alcançá- lo mais rápido.

"Muitas vezes, esses atalhos trazem resultado imediato, mas comprometem a empresa no longo prazo", diz Stella Angerami, especialista em counselling, de São Paulo. Apresentar resultado de cara é a grande preocupação de uma pessoa nova no cargo. Mas forçar a equipe a apresentar números não dá em nada. "Isso pode levar a equipe a tomar atitudes ilegais ou antiéticas", diz Silvio Celestino.

A solução
De olho no caminho A conquista de resultados é um processo. Administrar a pressão desde o primeiro dia evita que ela cresça muito no final. Além disso, diz George Stein, gerente de programas abertos do Insper, esse cuidado auxilia o gestor a planejar e distribuir tarefas de uma maneira organizada

7 O problema
 
Dificuldade em dar feedback 
O líder é responsável por explicar a seus subordinados se o trabalho deles está de acordo com o que a empresa espera, se eles estão indo na direção certa. Ao cumprir mal essa tarefa, ele prejudica o desempenho de sua equipe e o seu próprio. "Sem retorno, o funcionário não sabe o valor de seu trabalho", diz Fábio Saad, consultor da Robert Half.

A solução
Avalie constantemente Sentar com cada membro da equipe, ao menos uma vez por mês, deve ser rotina de todos os líderes. Se a equipe for grande, o líder deve acompanhar o trabalho, orientar e dar o retorno enquanto as coisas acontecem. A avaliação de desempenho é uma ferramenta importante para auxiliar líderes a entender a equipe. Mas o líder deve ajudar a colocar em prática o que foi combinado na avaliação.


8 O problema 
Falta de controle sobre a ansiedade 
"A ansiedade leva a erros, e todas as outras habilidades ficam fragilizadas em momentos de tensão", diz Janaína, do Ibmec. Allan Sato Horita, de 29 anos, diretor de marketing, negócios e operações da Transit Telecom, empresa de telecomunicações de São Paulo, entrou na empresa como estagiário de direito em 2006 e após um ano já era supervisor. "Eu estava aprendendo a gerenciar pessoas e, por um momento, esqueci um pouco de ser gestor. Na ansiedade, atropelava funcionários para atingir resultados", diz. "Essa atitude gera desmotivação. É um dos maiores erros que um líder pode cometer", diz Fábio Saad, gerente da consultoria Robert Half.

A solução
Planejamento ajuda A ansiedade deriva da insegurança ou da necessidade de controle. Uma alternativa para dosá-la é ouvir a equipe também. "Comecei a conversar com pessoas mais experientes e com minha equipe", diz Allan. "Estou mais informado e menos ansioso."


9 O problema

Generalizar a gestão
Tratar a equipe de forma homogênea é uma maneira de facilitar a gestão — para o líder. Para quem está embaixo, isso pode gerar frustração. "Você tem que levar diferenças em conta para garantir a igualdade e a justiça", diz Marcelo Cuellar, da Michael Page. É um erro dar condições iguais para profissionais que têm experiências e realidades diferentes. "Não dá para uniformizar a gestão", diz Gianfrancesco Ghiurghi, de 31 anos, gerente de vendas da Sadive, concessionária de caminhões de São Paulo, que se tornou gestor há menos de dois anos. "Uma das principais dificuldades que tive foi aprender a trabalhar a individualidade", diz Gianfrancesco.

A solução
Estude sua equipe Um bom gestor, acredita Germano Glufke Reis, professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGVEaesp), sabe identificar e ressaltar os pontos fortes e amenizar as falhas de seus subordinados. "É obrigação do gestor estudar a equipe e saber com quem está trabalhando", avalia Germano. Para evitar injustiças, conheça o que cada membro de seu time tem a oferecer e monitore a evolução de cada um deles.


10 O problema 

Não saber delegar 
"Eu queria abraçar o mundo, mas fiquei sobrecarregada e estressada", conta a administradora Crisleine Pereira, de 30 anos, diretora da Comunika, empresa de negócios por celular, de Porto Alegre, que passou de analista de marketing a diretora em três anos. Os primeiros meses como líder, lembra ela, foram difíceis. "Os meus maiores desafios eram priorizar e aprender a delegar." A dificuldade de distribuir tarefas é erro comum entre os mais inexperientes, que acabam centralizando e realizando as tarefas dos subordinados com medo de perder o poder. "A pessoa acaba fazendo sozinha, com receio de que os outros não façam direito", afirma o coach Silvio Celestino.

A solução

Confie na sua equipe A consequência de não delegar é entregar um trabalho atrasado e com erros. Por isso, a solução é ir experimentando aos poucos até adquirir confiança nos profissionais. "Estabelecer relação de confiança e comprometimento com a equipe exige equilíbrio emocional", afirma Janaína, do Ibmec. "E isso leva tempo."


Delegar tarefas


[ Crisleine Pereira, 30 anos, diretora da Comunika ] 
Subiu de cargo em três anos. No início de sua experiência, ela não soube delegar, acumulou tarefas e ficou sobrecarregada. "Eu queria abraçar o mundo, mas fiquei sobrecarregada e estressada."


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O que eu venho observando e aprendendo: Ambição versus Ganância




Quem teve a necessidade de contratar novos colaboradores, sabe exatamente como tem sido difícil encontrar talentos dentro do mercado. É entediante observar as dinâmicas de grupo e ver a carência de líderes corroer nosso mercado de trabalho. A falta de preparo e de postura é um dos grandes problemas enfrentados. Podem alegar que é culpa da globalização, da inflação, da corrupção, mas a verdade é que o mercado sofre falta de ambição!
É importante pontuarmos que existe uma diferença enorme entre ambição e ganância. A ganância é a busca inescrupulosa de um objetivo e quando possuído por ela, tudo e todos serão menores que este objetivo. Embora possa haver uma falsa ilusão de sucesso a curto prazo, ao longo prazo se descobre que sua conquista na verdade, era uma grande e vazia bolha, que ao menor tremor se explodirá como fogos de artifício, saudando a revanche dos que foram prejudicados.
Já a pessoa dominada pela ambição, não aceita o comodismo e quando percebe que se aconchegou na letárgica zona de conforto, tende a se mexer e dissipar o torpor para continuar buscando o crescimento e desenvolvimento. Fora via (raríssimas) de regra, o objetivo de uma pessoa movida pela ambição não diz respeito somente ao dinheiro e sim, a executar um ótimo trabalho, a ser reconhecido como referência, a ter seu nome respeitado no segmento em que atua e etc. Essas pessoas sabem que a remuneração é uma consequência do nível de realização que conquistou.

Não acredite na ideia que insistem em te vender de que existem maneiras fáceis de ser um profissional bem sucedido, de se ter uma vida confortável com muito dinheiro no bolso e tal! Construir uma carreira de sucesso está mais ligado a dizer verdades espinhosas, trilhar os caminhos mais difíceis e se doar em quantidade superior ao que a maioria das pessoas podem entender.
Mas, é importante frisar que quando faço um paralelo entre o sucesso e o trabalho, não me refiro ao trabalho repetitivo e robótico executado cotidianamente! Quando me refiro ao ato de trabalhar, quero dizer: realizar determinada tarefa com senso crítico e inteligência para que se encontrem melhores processos para executar aquela tarefa, seja para proporcionar mais economia, qualidade ou percepção de valor.
Acredito na minha geração e sei que os talentos vão pipocar e se destacar. Sei que existe uma moçada que não sonha mais em mudar o mundo, mas que está submersa no objetivo de que cada um deve fazer o melhor para mudar a sua vida e com isso, teremos pessoas mais completas e plenas e a consequência disso, você pode imaginar!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

4 sinais de que você está sabotando seus planos de carreira



A folia terminou, mas ainda não colocou suas resoluções de carreira em prática? Cheque se você está trapaceando a si mesmo na carreira

São Paulo - Há quem insista que, no Brasil, o ano propriamente dito começa apenas depois que o relógio badala o meio dia da quarta-feira de cinzas. Verdade ou não, o fato é que o fim do carnaval pode sinalizar que já é mais do que hora de olhar para sua carreira em 2012 de uma maneira proativa.
“Se você ainda não deu dois passos em direção aos seus planos profissionais, precisa cair na real: está se fazendo de vítima ou de protagonista de seu projeto de vida?”, diz o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki. Confira, abaixo, quais os sinais de que, na prática, você está sabotando sua carreira:
1. Tem desculpas na ponta da língua
Você até pode ter feito planos bem sérios para sua carreira em 2012. Mas, até agora, achou desculpas tão convincentes para deixá-los de escanteio? Sinal vermelho, então. De acordo com o especialista, você pode estar trapaceando a si mesmo – sem perceber.
“Esse tipo de trapaça, geralmente, é aceita socialmente”, explica. “A pessoa arruma maneiras de fazer com que terceiros olhem para ele e sintam pena”.
As pretensas justificativas até podem soar como uma lista de boas intenções. Exemplo, a pessoa deixa de fazer o prometido curso de pós-graduação porque precisa de mais tempo livre. O problema é que, no fundo, essas explicações não passam de estratégias para que a carreira permaneça inerte.
O que fazer: Examine se as justificativas para que você esqueça dos seus propósitos de carreira são, realmente, válidas. Feito isso, avalie quais as consequências de deixar esse plano para depois. Se tiverem um efeito muito negativo, reavalie sua decisão.
2. Tem uma lista de culpados
Outro sinal clássico de sabotagem da própria carreira é delegar a responsabilidade por essa inércia para terceiros. Em outras palavras, as pessoas que aderem a essa estratégia teimam em culpar outras pessoas pelo fato da carreira delas estar empacada.
Jogando as culpas sobre os ombros da chefia, da companhia e até da trajetória profissional até agora, os profissionais que seguem essa prática adotam uma postura de vítimas do destino, nunca como responsáveis e donos do próprio futuro profissional. “As pessoas não se dão conta de que as maiores ´puxadas de tapete’ são feitas por elas mesmas”, diz o especialista.
O que fazer: Assuma que quem determina o seu futuro profissional é você mesmo – não seu chefe ou a companhia para a qual você trabalha. Defina planos de ações para tirar sua carreira da acomodação e tome a responsabilidade de colocá-los em movimento.
3. Compra ilusões facilmente
Há quem, por outro lado, prefira projetar soluções que têm probabilidade quase nula sair do campo das ideias. Exemplo: o profissional planeja ficar milionário ao ganhar na loteria ou quer uma carreira internacional sem falar uma palavra sequer em outro idioma.
“São pessoas que se iludem com o fato de que a realidade pode mudar sem que elas mesmas façam nada”, diz Shinyashiki.
O que fazer: Analise seu contexto e cheque se seus planos de carreira são coerentes com isso. Não desanime se a realidade conspirar contra seu projeto. Antes, crie planos de ações para transformá-la. Por exemplo, você quer trabalhar fora do Brasil, mas não fala um outro idioma, matricule-se o mais rápido possível em um curso de línguas.
4. Os planos não apontam para um norte
Seus planos de carreira tem o objetivo único de tornar seu currículo mais bonito? Sinal vermelho. A inércia, muitas vezes, é um resultado direto de projetos mal delineados. Ou em outras palavras, planos que, no fim , não têm muita relação com aquilo que move ou define quem você é.
O que fazer: O primeiro passo para colocar seus projetos de carreira em movimento é dar um real sentido para cada um deles. “Ao invés de patinar durante dez anos para ter um salário melhor, as pessoas precisam ter uma percepção do que elas precisam fazer para se sentir felizes e se perguntar: ‘Qual a minha vocação? Qual a minha missão?’”, diz o especialista.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

10 bons conselhos para ser um profissional indispensável



Aqui vão 10 bons conselhos para você se tornar indispensável:
Conselho Nº 1: Estude!
Conheça os produtos que vende e saiba tudo sobre eles, conheça seus serviços, conheça o mercado e entenda o que os seus concorrentes fazem, conheça técnicas de vendas e coloque em prática e, principalmente, conheça seus clientes.

Conselho Nº 2: Conheça pessoas e faça ser conhecido.
Conhecer as pessoas que podem te abrir portas é fundamental mas, mais importante ainda, é fazer com que as pessoas conheçam você. Se fizer muito bem feito aquilo que você é pago para fazer, as pessoas vão comentar. Se estudar tudo sobre a sua área de atuação e aconselhar seus clientes, eles vão te indicar para outros clientes.

Conselho Nº 3: Faça bem feito o seu trabalho, mas saiba também, fazer o trabalho do colega.
Ninguém é insubstituível como pessoa. Cada funcionário, colaborador ou colega são seres humanos únicos. Mas, os cargos e funções nunca são definitivos. Não são eternos. As pessoas adoecem, morrem, são demitidas… Se você fizer bem feito o seu trabalho e ainda souber fazer o trabalho do colega, suas chances de ter sucesso são muito
maiores das de quem não sabe.

Conselho Nº 4: Cuidado para não ir com muita sede ao pote.
Tudo tem o seu tempo. Afobação e ameaças de sair do emprego porque não recebe um aumento não são atitudes de profissionais bem sucedidos. E quando for promovido, tome cuidado para não passar por cima de quem está ali para te ajudar.

Conselho Nº 5: Trabalhe com alegria e entusiasmo.
Cara feia, ombros caídos e lamentações não levam ninguém a lugar nenhum.

Conselho Nº 6: Afaste-se de pessoas negativas.
Mau-humor contamina; Fofoca se espalha; Intrigas destroem e pessoas pessimistas são pragas que corroem a sua alegria e seus sorrisos. Escolha ter uma vida mais saúdável, escolha amigos como escolhe as hortaliças e frutas.

Conselho Nº 7: Faça mais com menos.
Otimizar processos, evitar desperdícios e cuidar para a conservação dos equipamentos de trabalho são obrigações de quem quer continuar a obter bons resultados.

Conselho Nº 8: Faça o possível e o impossível para ajudar.
Saber se colocar no lugar do próximo é uma das qualidades mais admiráveis no mundo dos negócios e nas relações interpessoais. Quando você verdadeiramente mostra que está interessado em ajudar, as pessoas ficam gratas e sentem que precisam retribuir de alguma forma.

Conselho Nº 9: Você atrai aquilo que você pensa.
Quem vive pensando em doenças, não demora para ficar doente. Quem só pensa em contar piadas, atrai contadores de piadas, quem só pensa em fazer o bem, atrai pessoas do bem, quem pensa em aplicar um golpe, não demora para ser preso junto com outros golpistas.

Conselho nº 10: Declare seu amor pelo trabalho que faz.
Gostar do que faz é básico, se você não gosta, deve mudar de profissão. Agora, se gosta, diga para as pessoas o tanto que gosta e como se sente realizado fazendo o seu trabalho. Sua vida será ainda mais feliz e as pessoas vão te trazer ou te indicar mais trabalho, mais dinheiro e mais prosperidade.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Saiba como líderes informais podem ser bons para a empresa


Se o líder informal estiver alinhado com os valores e o pensamento da empresa,suas atitudes e liderança serão boas para o empregador





Dentro das empresas, eles têm o respeito dos colegas, a empatia de todos e influenciam
diretamente a opinião e até mesmo o trabalho dos outros. Estes profissionais não têm cargos
de chefia, mas são reconhecidos por serem líderes informais.
Para o diretor de relações trabalhistas da ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos
Humanos), da Regional de Campinas, Samir Salomé, ter um líder informal no ambiente de
trabalho pode ser tanto positivo como negativo. O que irá determinar é o comportamento deste profissional.
Se o líder informal estiver alinhado com os valores e o pensamento da empresa, suas atitudes e liderança serão boas para o empregador. Já se ele andar em um caminho oposto, sua liderança pode ser vista como algo ruim, podendo até mesmo gerar conflitos e problemas para a empresa.
Ele tem de ter limite. Ele não pode achar que é o líder formal e confundir as coisas. Mas ele é
visto como algo positivo, quando facilita o processo que o líder formal já traçou. O melhor
conselho para o líder formal é que ele oriente o informal, aconselha.

Reconhecimento
O professor do núcleo de gestão de pessoas da ESPM (Escola Superior de Propaganda e
Marketing), Gilberto Cavicchioli, acredita que a diferença entre o líder formal e informal é que o primeiro foi designado pela empresa para chefiar, enquanto o segundo foi escolhido indiretamente pelos outros profissionais.
O líder informal é reconhecido pelos pares. Muitas vezes, ele entende melhor a situação dos
colegas do que o líder formal, porque ele está próximo. Eles almoçam juntos e pegam até a mesma condução. Ele sabe falar a linguagem dos colegas, diz.
Ele acrescenta que o líder formal tem de reconhecer o informal e, principalmente, considerar a
opinião do profissional que exerce influência sobre os outros. Caso contrário, fica cada um puxando para um lado da corda.
Competrncias técnicas
Na opinião de ambos os especialistas, o líder informal tem grandes chances de se tornar líder
formal no futuro. Entretanto, Salomé ressalta que não basta ter somente um comportamento de liderança, é necessário ter competências técnicas.
³Não basta somente ter liderança, é preciso conciliar com a parte técnica. Juntando os dois, provavelmente, a própria empresa reconhecerá este profissional´, finaliza.

Fonte: Infomoney

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Você está sabotando a sua própria carreira?


Especialista ensina que pequenas ações podem prejudicar não só a sua imagem, mas o seu trabalho e os seus colegas
Época NEGÓCIOS Online

Agradecer, não atrasar, dar retorno... Dicas simples, porém, valiosas

Dizer “obrigado” pode parecer uma coisa sem importância em alguns momentos, principalmente no ambiente de trabalho. No entanto, você pode estar prejudicando a sua carreira ao ignorar ações tão simples como esta.

É o que diz a especialista em negócios e estratégias de marketing, Dayna Steele. Em seu blog no site da revista Fast Company, ela dá cinco dicas simples e fáceis de lembrar para evitar uma auto-sabotagem.

Chegar atrasado ou não comparecer a um encontro. Atrasar para uma reunião não afeta apenas você e a sua imagem. Quando outras pessoas dependem de você para fazer um trabalho ou fechar um negócio, chegar atrasado ou não comparecer impede que elas consigam fazer suas próprias tarefas. Tudo isso porque você não cumpriu a sua obrigação.

Não retornar ligações ou e-mails. Ao ignorar chamados de outras pessoas, indiretamente você está dizendo: “seu pedido não é tão importante para mim”.

Fazer apenas o suficiente. Neste ponto, a autora é enfática: “se você não vai dar o máximo de si em alguma tarefa, é melhor nem começar a fazê-la”.

Reclamar por ter que fazer um trabalho. Ninguém realmente se importa se você não está com vontade de fazer algo. “Honestamente, as pessoas não ligam. Você só está perdendo seu tempo”, diz Dayana.

Não agradecer. Mesmo uma ação tão simples como essa pode ser esquecida no ambiente de trabalho. “Saber se mostrar agradecido é uma ferramenta importante para o sucesso. Use-a”.

Qualquer uma das gafes acima pode prejudicar a sua carreira e a sua imagem, seja com o chefe, os colegas de trabalho, ou com os clientes. “Mude suas maneiras hoje e você conseguirá transformar sua carreira e a sua vida. É simples assim”, diz Dayana.