sexta-feira, 29 de julho de 2011

O QUE INTERFERE NA REALIZAÇÃO DO POTENCIAL HUMANO



ABRAHAM SHAPIRO

A distância que separa o potencial humano da realização é quase sempre muito grande. Mesmo nas atividades mais comuns, não importa o quão bom alguém seja, ele sempre pode melhorar. Pense, por exemplo, que trazemos em nós o potencial de mudar o mundo. Realizá-lo, no entanto, requer muito mais que apenas vontade.

Vejamos de perto o que existe nesta distância. Talvez assim entendamos como criar uma ponte.

Eu jogo xadrez e dia desses enquanto jogava observei que estava ansios e distraído. Minha voz interior dizia coisas como: “Você não pode deixar este perdedor ganhar. O que seu filho dirá? Olhe para as peças, preste atenção. Você não é capaz de dominar jogadas tão simples? Seu imbecil, o adversário acaba de tomar seu cavalo...” E assim por diante.

Estes pensamentos eram interferências ou impedimentos a que eu me concentrasse no jogo e praticasse minhas estratégias e táticas.

Por que sentimos essas interferências em tudo o que fazemos? Medo? Dúvida? Nada é obstáculo maior ao desempenho que essas duas coisas. Logo, se nos livrarmos das interferências que tentam nos dispersar, nosso potencial terá condições de se realizar e se converter em desempenho.

Então, uma das formas de aumentar o desempenho é diminuir a interferência. Quanto mais a interferência diminui, maior fica o potencial disponível.

A interferência tem várias formas diferentes: medo de perder, medo de ganhar, medo de parecer um tolo, falta de confiança em si, tentar mais, querer ser perfeito, tentar impressionar, raiva e frustração, tédio, mente ocupada, e muito, muito mais.

Ok. Mas, na prática, o que podemos fazer para reduzir as interferências que roubam nosso potencial?

Eu fiz uma pesquisa em várias áreas da Psicologia e da Programação Neurolinguística, e descobri que há um modo muito eficaz para isso. É a concentração. Quando concentramos o foco de nossa atenção sobre o que estamos fazendo, nosso desempenho tende a maximizar, e nosso potencial encontra condições de realização.

Experimente eliminar tudo o que lhe dispersa a atenção. Concentre-se. Você verá que você consegue fazer bem o que se propõe.

Lembre-se disso: foco é o que faz o raio laser ser infinitamente mais poderoso que uma luz comum.
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ninguém consegue realizar nada sem a colaboração de muitos



Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória

Sempre que falamos de um Líder estamos supondo que há um grupo de pessoas que o segue ou pelo menos acredita que a sua orientação será de fundamental importância para a execução da tarefa. Por outro lado, há um bocado de diferença entre pessoas trabalhando juntas num projeto e todas elas apenas trabalhando ao mesmo tempo.

Existem quatro fundamentos básicos para todo de trabalho de uma equipe:

1. Objetivos Claros

É necessário que o líder esclareça qual o objetivo a ser cumprido. Parece óbvio, mas muitas vezes as pessoas não sabem exatamente o que vão fazer, pois não conhecem o contexto ou não percebem a grande figura. Se for uma equipe nova é mais crucial ainda que o objetivo esteja claro.

A pergunta é: O que queremos fazer?

2. Competências críticas

Um dos diferenciais para se trabalhar em equipe é usar a diversidade de ideias e conhecimento como um fator competitivo. Quando o líder investe um tempo em conhecer as pessoas e identificar os pontos fortes de cada um, ele pode encontrar as soluções para o desafio dentro da equipe ou buscar pessoas de fora da equipe que podem colaborar para a resolução do desafio.   

A pergunta é: Do que precisamos saber para nos sair bem?

3. Função dos integrantes

Existe um ditado popular que diz que “cachorro que tem muito dono morre de fome ou morre gordo!”Aqui é importante que o líder deixe claro a cada um qual é a sua tarefa ou quais atividades que cada um será responsável. Sem dúvida que quanto maior for a experiência ou conhecimento dos integrantes nas suas respectivas tarefas melhor será a contribuição individual.         


A pergunta é: Quem é o responsável pelo quê?



4. Comunicação

De todos os fundamentos de uma equipe é a comunicação que pode ajudar de forma significativa ou dificultar de forma implacável. Na maioria das vezes é o líder o maior causador da dificuldade, pois a sua forma de expressar leva em conta o seu ponto de vista e a sua própria experiência; e não a perspectiva ou a bagagem da equipe.

A pergunta é: Como informaremos uns aos outros aquilo que precisamos saber?


E aqui vai uma Dicaduka: Se você é o líder de uma equipe faça regularmente uma refeição com todos fora da empresa. A base de uma equipe é a confiança e como se diz no interior de São Paulo: “Para conhecer bem um caboclo, é necessário comer um quilo de sal junto”.
Mochila nas costas e até a próxima trilha!
Paulo Campos / 2011.07.14
@pvcampos10 ou pvcampos@terra.com.br

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Eu sou medíocre?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

AS TRÊS ARMADILHAS DO FRACASSO HUMANO


Existe uma máxima na vida que diz: Sucesso não é ponto a ser conquistado, mas um caminho a ser percorrido.

Neste sentido, eu quero começar fazendo uma pergunta para você:

QUAL É O FATOR-CHAVE DE TODO O SUCESSO OU FRACASSO HUMANO?

Você conhece pessoas que sem uma excelente educação acadêmica, sem possuir dinheiro ou tendo enfrentado acontecimentos negativos no passado conseguiram superar obstáculos, realizar seus sonhos e chegar ao topo?

Todos nós conhecemos!

Pense em nomes como, por exemplo: Silvio Santos, Comandante Rolim (da TAM), Amador Aguiar (fundador do Bradesco), Samuel Klein (fundador das Casas Bahia) e José Alencar (fundador da Coteminas e ex-vice-presidente da República).

O que estas pessoas possuem em comum, além de terem se tornado ricas e conhecidas?

A capacidade de superar as três armadilhas de todo o fracasso pessoal e profissional humano:

Primeiro: Viver sem a expectativa de conquistar grandes realizações.

A maioria das pessoas já não vive para conquistar seus sonhos, apenas sobrevive. Acostuma-se com o bom e não procura o extraordinário. Qual é o problema disto? Viver sem motivação, sem energia, sem vontade… Viver apenas com desejos… Como seria bom ter mais dinheiro, mais saúde, um corpo perfeito, um excelente emprego, um ótimo relacionamento… Seria bom, mas essas pessoas nunca conquistam o que desejam. O motivo? Elas não possuem algo para perseguir que lhe traga prazer diário.

Segundo: Acreditar que sucesso é uma questão de sorte.

Uma questão de sorte ou um dom especial. Pessoas que acreditam nisto não entendem que sucesso exige muito trabalho, dedicação, disciplina e superação. Se você quer ter mais sucesso em sua vida, precisa estudar o sucesso. Para ser um bom arquiteto, médico, dentista ou advogado, são necessários anos de estudo e dedicação. Por que para ser bem-sucedido na vida seria diferente?
Estude o sucesso, busque todo o conhecimento necessário sobre esta palavra. Eu garanto que você entrará em um novo círculo de atuação em sua vida e novos resultados irão surgir.

Terceiro: Viver por recompensas imediatas.

As coisas que lhe trazem resultados imediatos não serão as coisas que lhe permitirão atingir o sucesso no futuro.

Ir ao cinema, assistir televisão, ir ao teatro, ficar um dia inteiro em um churrasco são coisas que lhe trarão prazer no presente, mas não lhe trarão ganhos futuros.

Aliás, você sabia que, segundo estudos, uma das principais causas do fracasso na vida é trocar ganhos consistentes e duradouros, mas que levarão algum tempo para ocorrer, por gratificações imediatas, mas efêmeras e que em nada contribuem para objetivos maiores?

Estudar, aprender um novo idioma, ir à academia, conversar com mais calma com seus familiares, acompanhar seu filho em uma atividade, são, por outro lado, exemplos de ações que podem não lhe trazer tantos benefícios em curto prazo – mas que no futuro trarão.

Preste atenção em uma coisa: não se trata de abdicar de todos os momentos recompensadores no presente, mas de estar disposto a se dedicar a coisas no presente que podem não lhe parecer muito prazerosas, mas que no futuro lhe tornaram uma pessoa bem-sucedida.

Você é uma pessoa que possui grandes sonhos e acredita que pode conquistá-los?

Você é uma pessoa que está disposta a estudar os fundamentos do sucesso?

Está disposta a abrir mão de recompensas momentâneas para desfrutar de um sucesso sustentado no futuro?

Então, faça como milhares de pessoas já fizeram… Estude coaching!

Fonte: Sociedade Brasileira de Coaching

terça-feira, 5 de julho de 2011

Dando um rosto para um nome: a arte de motivar os funcionários

A simples interação de cinco minutos com outra pessoa pode aumentar radicalmente a produtividade semanal?

Wikimedia Comons
União mãos juntas
Quem sabe da importância do próprio trabalho acaba ficando mais produtivo

Em alguns ambientes de emprego a resposta é sim, afirma Adam Grant, professor de gerenciamento da Wharton. Grant dedicou boa parte de sua carreira profissional ao estudo da motivação de funcionários em cenários diferentes como call centers, farmácias de vendas por catálogo e equipes de salva-vidas de piscinas. Em todas essas situações, disse Grant, os funcionários que sabem que o trabalho deles exerce impacto significativo e positivo sobre outras pessoas são mais felizes do que aqueles que não sabem. E são bem mais produtivos também.
Essa conclusão pode parecer intuitiva, mas Grant registrou isso numa série de estudos. Num experimento, ele estudou o comportamento das telefonistas do Call Center de uma universidade pública cujo trabalho era pedir doações para a universidade. Esse pode ser um trabalho amargo. Elas ganham pouco e sofrem rejeições freqüentes de pessoas que não gostam de atender telefones durante o jantar. A rotatividade de pessoal é alta e o moral é muitas vezes baixo. Então o que podemos fazer para motivá-las a permanecerem no telefone e obter doações?
Uma resposta relativamente fácil é apresentá-las a alguém que receba a ajuda desses dólares.
No estudo de 2007, Grant e uma equipe de pesquisadores - Elizabeth Campbell, Grace Chen, David Lapedis e Keenan Cottone da Universidade de Michigan - organizaram um encontro entre as telefonistas do Call Center e os alunos bolsistas que eram beneficiados pelos donativos do programa de levantamento de fundos da universidade. Não foi uma reunião longa - foi só uma sessão de cinco minutos na qual as telefonistas puderam perguntar aos estudantes sobre seus estudos. Mas no decorrer do mês seguinte, aquela pequena reunião fez uma grande diferença. O Call Center foi capaz de monitorar tanto o tempo que elas passavam no telefone quanto a soma das doações arrecadada. Um mês depois, as telefonistas que conversaram com os bolsistas dobraram os minutos de tempo que passavam ao telefone e arrecadaram muito mais doações: uma média semanal de US$ 503,22, ante US$ 185,94.
"Mesmo o contato breve, mínimo, com os beneficiados pode servir para os funcionários se manterem motivados", escreveram os pesquisadores no estudo, intitulado "Impact and the Art of Motivation Maintenance: The Effects of Contact with Beneficiaries on Persistence Behavior" (O Impacto e a Arte da Manutenção da Motivação: Os Efeitos do Contato com os Beneficiados sobre o Comportamento Persistente), publicado no periódico Organizational Behavior and Human Decision Processes.
* Publicado originalmente em 17 de fevereiro de 2010.  Reproduzido com a permissão deKnowledge@Wharton.